La Poésie Portugaise de Nos Jours et de Toujours 2
Moshé-Naïm MN - 10 005
1969
LP
1. Há-de Haver (José Saramago / Luís Cília)
2. O Menino da Sua Mãe (Fernando Pessoa / Luís Cília)
3. Boda Pagã (Francisco Delgado / Luís Cília)
4. Canção (Fernando Morgado / Luís Cília)
5. O Cavador (Guerra Junqueiro / Luís Cília)
6. Pátria (Afonso Duarte / Luís Cília)
7. Orfeu Rebelde (Miguel Torga / Luís Cília)
8. Carta a Ângela (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
9. A Estrela (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
10. O Viandante (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
11. Há Lágrimas nos Teus Olhos (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
12. Não Me Peçam Razões (José Saramago / Luís Cília)
13. Margem Esquerda (Urbano Tavares Rodrigues / Luís Cília)
14. Dies Irae (Miguel Torga / Luís Cília)
Luís Cília: voz, guitarra
François Rabbath: contrabaixo, arranjos
Terceiro álbum de Luís Cília e segundo do tríptico "La Poésie Portugaise de Nos Jours et de Toujours", é também aquele com menos instrumentação dessa série. Constituído unicamente por poesia contemporânea, uma das particularidades deste trabalho é a divulgação da poesia de José Saramago, nome que Luís Cília foi o primeiro a musicar. "Há-de Haver" é logo a faixa de abertura, e marca o tom elegíaco do disco, havendo ainda "Não Me Peçam Razões" do futuro Nobel. "O Cavador" e "Orfeu Rebelde" são dois belos retratos, mas o autor em destaque neste álbum é Carlos de Oliveira, com quatro poemas. Luís Cília foi, com efeito, o grande divulgador de muitos dos nomes mais importantes da poesia portuguesa através da música, chegando mais tarde a dedicar trabalhos inteiros a um só poeta. Com uma obra tão vasta, o que se lamenta é que a única reedição em CD que existe no mercado - uma colectânea desta série - tenha sido editada em França... "Malhas que o Império tece!"
1. Há-de Haver (José Saramago / Luís Cília)
2. O Menino da Sua Mãe (Fernando Pessoa / Luís Cília)
3. Boda Pagã (Francisco Delgado / Luís Cília)
4. Canção (Fernando Morgado / Luís Cília)
5. O Cavador (Guerra Junqueiro / Luís Cília)
6. Pátria (Afonso Duarte / Luís Cília)
7. Orfeu Rebelde (Miguel Torga / Luís Cília)
8. Carta a Ângela (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
9. A Estrela (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
10. O Viandante (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
11. Há Lágrimas nos Teus Olhos (Carlos de Oliveira / Luís Cília)
12. Não Me Peçam Razões (José Saramago / Luís Cília)
13. Margem Esquerda (Urbano Tavares Rodrigues / Luís Cília)
14. Dies Irae (Miguel Torga / Luís Cília)
Luís Cília: voz, guitarra
François Rabbath: contrabaixo, arranjos
Terceiro álbum de Luís Cília e segundo do tríptico "La Poésie Portugaise de Nos Jours et de Toujours", é também aquele com menos instrumentação dessa série. Constituído unicamente por poesia contemporânea, uma das particularidades deste trabalho é a divulgação da poesia de José Saramago, nome que Luís Cília foi o primeiro a musicar. "Há-de Haver" é logo a faixa de abertura, e marca o tom elegíaco do disco, havendo ainda "Não Me Peçam Razões" do futuro Nobel. "O Cavador" e "Orfeu Rebelde" são dois belos retratos, mas o autor em destaque neste álbum é Carlos de Oliveira, com quatro poemas. Luís Cília foi, com efeito, o grande divulgador de muitos dos nomes mais importantes da poesia portuguesa através da música, chegando mais tarde a dedicar trabalhos inteiros a um só poeta. Com uma obra tão vasta, o que se lamenta é que a única reedição em CD que existe no mercado - uma colectânea desta série - tenha sido editada em França... "Malhas que o Império tece!"
4 comentários:
Parabens João Carlos Callixto, por mais um blogue. Espero que mantenha a regularidade de publicações, pois é sempre bom ler o que nos conta.
Ora aqui está um dos discos que mais ouvi em toda a minha vida. Da trilogia da Poesie Portugaise, este é sem dúvida o meu preferido e talvez aquele em que a voz de Luis Cília nos apela mais à própria melancolia do Portugal de então. Temas como " O cavador", "Carta a Ângela", Há lágrimas nos teus olhos" e "Boda Pagã", são simplesmente sublimes. Infelizmente não há em cd o registo integral deste disco,nem de qualquer álbum cantado de Luis Cília, o que é vergonhoso para o nosso país, que, de resto, esqueceu Luís Cilia. Não me lembro de ver registos de Luís Cilia a actuar em Portugal,nos últimos 20 anos. Quem se lembra ?
Obrigado, Pedro, pelas palavras simpáticas e pela visita! Vou tentar manter a regularidade, nem que seja semanal. Quanto à obra de Luís Cília, o seu valor é inversamente proporcional à visibilidade pública que tem tido. Mas o cinema descobriu-o, e tem feito várias bandas sonoras (embora sem edição em disco...).
Parabéns por evocar um grande e versátil compositor, cuja obra e nome estão associados à resistência contra a ignorância e o fascismo, antes e depois de abril.
Obrigado, Leonardo. Infelizmente, a obra de Luís Cília continua esquecida...
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